terça-feira, 20 de outubro de 2009

Visita ao Museu de Arte da Pampulha


Sexta-feira, dia 16 de outubro, nós, estudantes de arquitetura da UFMG/ 1º período, visitamos o Museu de Arte da Pampulha, cuja exposição O Grivo de Nelson Soares e Marcos Moreira estava à mostra.
O Museu de Arte da Pampulha é uma obra de Oscar Niemeyer construída para ser um cassino na década de 40, a pedido do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitscheck. Todavia a proibição do jogo no país propiciou o abandono do local, que mais tarde veio a se tornar um museu.
A arquitetura da obra possui uma sutileza impressionante, há uma harmonia entre a obra e o ambiente externo. As paredes envidraçadas e as curvas proporcionam uma visão panorâmica da lagoa, e os jardins de Burle Marx complementa a obra.
Atualmente, o museu possui exposições periódicas com obras do acervo e divulgação de produções contemporâneas de artistas variados. A exposição O Grivo consisti em aparatos em madeira, que formam um sistema no qual uma roldana aciona as demais através de fios e barbantes. O movimento das peças, como o atrito entre determinada partes, provoca ruídos singulares e sutis, e isso é o mais impressionante.

Objeto Interativo

Fotos do objeto interativo, ainda em fase de montagem.
Esse trabalho consistia na criação de um objeto interativo, envolvendo circuitos elétricos e/ou eletrônicos, isto é, um objeto que propiciasse ao usuário o interesse de investigação do objeto e suas potencialidades. A minha idéia era trabalhar com base no meu próprio objeto físico, que já detinha um certo grau de interatividade devido a sua mobilidade.
A idéia era ótima, mas executá-la... Nunca pensei que teria tanta dificuldade para realizar esse objeto, que no final não ficou como o esperado. Foi bastante frustrante, já que objeto tinha tudo para dar certo, entretanto, não encontrei os terminais adequados e tive que me contentar em fazer o trabalho com os que não dariam muito certo.
Como fazer os circuitos era a parte mais fácil, o difícil era acoplar esses circuitos ao objeto. Os terminais que também servem de encaixe, entre a base e os prismas, são muito pequenos, e por isso, não sustentam o objeto devidamente; até tentei usar terminais maiores, porém ficava inviável já que o objeto é bastante delicado.
Enfim, perdi noites de sono tentando fazer algo legal, que eu realmente gostasse e admirasse, todavia, eu realmente fiquei foi bastante angustiada e frustrada por não conseguir executar efetivamente a minha idéia.

Representação do objeto interativo no sketchup

Obras de Jorge Macchi

Obras de Jorge Macchi

Fogos de artifício, 2002, obra que mais me impressionou no Inhotim, já comentada anteriormente pelo seu poder de ilusão. Formação de pregos, luz e sombra, que instiga nossa percepção.


La ciudad luz (A Cidade de Luz), 2007, brinca com a sombra que um mapa de Paris, a cidade luz, projeta sobre outro, de tamanho maior, no chão. Ao apresentar esta obra pela primeira vez, Macchi a aproximou à forma literária do conto, em que os interesses da narrativa se voltam para as mínimas alterações de sentido, a descontextualização e o contraste entre o efêmero e o permanente.


Nocturno (Noite), 2004. Documento pessoal e pregos na parede.

É possível perceber que Jorge Macchi se identifica com a utilização de luzes, sombras em suas obras, produzindo visões esteticamente interessantes e instigantes.

Visita ao Inhotim



Sexta-feira, 25 de setembro de 2009, nossa turma de Arquitetura e Urbanismo visitou o Inhotim, instituto cultural privado, em Brumadinho/MG. Há dez galerias, com obras de artistas das mais diversas nacionalidades, como os brasileiros Cildo Meireles, Adriana Varejão, Tunga, Hélio Oiticica, a colombiana Doris Salcedo, o dinamarquês Olafur Eliason, os argentinos Victor Grippo e Jorge Macchi, entre outros. Além disso, o Inhotim é fascinante pelo seu paisagismo, cuja diversidade é impressionante.
Cada aluno tinha como objetivo admirar analisar as obras de arte, e fazer um comentário mais abrangente daquela que mais lhe impressionou. Não há como saber realmente a mensagem que cada artista quis transmitir com suas obras, se é que existe algum objetivo, mas há interpretações válidas, e por isso, apreciei cada obra com um olhar crítico.
A obra que mais prendeu minha atenção foi “Fuegos de artifício” de Jorge Macchi, feita de pregos, luz e sombra, essa obra “brinca” com o real e o imaginário, pois primeiramente somos enganados pela ilusão de que há linhas e um suposto movimento, mas é tudo estático e ilusório.


Filme "Meu Tio"

O filme "Meu Tio" é uma comédia dirigido e protagonizado por Jacques Tati. Ele consiste critica a modernidade tecnológica, que é inserida de maneira exagerada na realidade arquitetônica, se torna inadequada e desconfortável para as pessoas que se deparam com tal tecnologia. Diante de toda a maquinaria, as pessoas se tornam monótonas e adrem atitudes previsíveis. Entretanto, é mostrada no filme, em confronto com essa tecnologia, uma vida simples e descontraída que traz o real prazer de viver.
O filme retrata também as falhas da tecnologia, que muitas vezes é considerada como impecável. E, a partir desse filme foi possível ter idéias de que objeto interativo fazer, e também, das dificuldades que encontraria ao produzi-lo.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Objeto: Oi Futuro

Esse objeto possui a finalidade de transmitir a minha experiência e as impressões que obtive do museu Oi Futuro, como achei o local limitado e repetitivo em termos de interatividade quis mostrar isso através desse objeto. Sempre tinha um vídeo para ser assistido após o acionamento de um sensor, então, na parte interna do objeto há várias linhas que vão do centro às extremidades, que representam o sensor e os vídeos, entretanto, há três partes diferenciadas na parte interna, que demonstram outros tipos de interatividade, como o teremim. Já a parte externa do objeto foi preenchida com várias cores para remeter a estética do local, que é bastante interessante.

domingo, 27 de setembro de 2009

Oi Futuro


O museu Oi Futuro propicia uma viagem ao tempo, em relação ao desenvolvimento tecnológico dos serviços telefônicos. A maneira como essa evolução é disposta é bastante interessante, pois há certa interatividade. Todavia, particularmente, esperava que o ambiente fosse mais interativo, já que os colegas que haviam visitado o local anteriormente transmitiram uma ideia de um lugar esplêndido, mas há muitas limitações em termos de interatividade. Além disso, as narrativas, que contam a história dessa evolução tecnológica, são bem cansativas e não prendem a atenção do espectador.

Panorama da Casa do Baile - 2

O segundo panorama da Casa do Baile mostrado acima foi criado por mim, Megg e Rafaela, com o objetivo de enfatizar o contraste entre o dia e a noite sobre o local. É fácil perceber como a edificação, propriamente dita, é esteticamente mais valorizada durante a noite, entretanto, o paisagismo ganha o seu real valor durante o dia. Portantao, mesclamos as imagens de dia e noite para alcançar um certo equilíbrio desses valores.
Os programas Stitcher e Photoshop foram utlizados para a criação deste panorama, cujo desenvolvimente foi mais rápido em relação ao primeiro.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Objeto Físico


O livro “Lições de Arquitetura” de Herman Hertzberger serviu de base e inspiração para a produção do objeto físico. Esse livro é dividido em três partes: Domínio público; Criando espaço, deixando espaço e; Forma convidativa, todavia há uma interligação entre elas, que permite um melhor entendimento entre arquitetura e seus usuários.

O capítulo “De Usuário a Morador” foi o que mais despertou meu interesse, nele Hertzberger mostra que existe a possibilidade do usuário intervir em seu ambiente e, desse modo, este usuário se transforma, realmente, em um morador. Ou seja, é preciso contribuir ao projeto do ambiente, para adquirir um lugar que lhe represente. Portanto, pensei em um objeto que enfatizasse a este conceito.

Inicialmente, fiz um cubo que de acordo com o seu manuseio aparecesse uma figura distinta, porém era preciso inovar. Então, aprimorei a idéia, ao invés de cubo criei seis primas interligados, mas ainda não era suficiente, por isso inseri no interior dos mesmos bolinhas para transmitir uma maior interação entre objeto e usuário, e fiz um acabamento quadriculado, preto e branco, em uns e colorido nos outros.

A seguir são mostradas fotos desse objeto finalizado, possibilitando um melhor entendimento do mesmo.




Ao analisar o objeto, pude perceber que ele transmitia também outros aspectos mencionados por Hertzberger, como: um objeto pode evocar imagens distintas em diferentes pessoas e, uma mesma forma pode criar estruturas diferentes. Enfim, meu objeto permite várias interpretações associadas ao livro.

domingo, 13 de setembro de 2009

Análise crítica dos panoramas

Panorama de Megg Francisca Sousa

Todos os pontos que Megg quis enfatizar em seu panorama foram valorizados através do modo como dispôs o mesmo. Essa visão da vertical ficou bastante interessante, além de despertar uma curiosidade sobre como foi feita a foto. A posição escolhida por ela acarretou em um excelente foco às sinuosas curvas da marquise, e as diferenças de cores, contrastando o dia com a noite, deixaram o panorama ainda mais atrativo.

Panorama de Rafaela Coutinho

Rafaela tentou misturar o livre e o sensual das cores para permitir um maior destaque para a edificação propriamente dita, entretanto a maneira como ela dispôs as cores e texturas não deram a ênfase efetiva à construção, sendo que o céu, em rosa, é a parte que mais atrai, pois está bastante surreal. Então, se houvesse uma inversão de cores, isto é, cores mais expressivas sobre a edificação, o panorama teria o real sentido buscado por ela.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Panorama da Casa do Baile


O panorama da Casa do Baile mostrado acima foi criado, através dos programas Stitcher e Photoshop, com o intuito de enfatizar a interação entre a arquitetura da obra juntamente com o paisagismo. Essa relação foi o que mais me fascinou, já que uma obra arquitetônica fica mais atrativa quando se conecta a natureza.

Os principais recursos utilizados para enfocar essa ligação foram as tonalidades e o contraste. De modo que as partes menos relevantes foram escurecidas, já os jardins e própria arquitetura do local receberam mais brilho e clareza para se mostrarem destacados.

Visita à Casa do Baile e Igreja São Francisco de Assis




Sexta-feira, dia 28 de agosto de 2009, nós, alunos de Arquitetura e Urbanismo da UFMG/1º período, visitamos duas obras marcantes de Oscar Niemeyer: a Casa do Baile e a Igreja São Francisco de Assis, localizadas no conjunto arquitetônico da Pampulha.

Essa visita foi de suma importância para despertar em nós um olhar crítico perante a arquitetura, desde as estruturas aos detalhes. Ambas as construções retratam a revolução arquitetônica, cujo impacto ainda é perceptível.

Além de toda a beleza, propriamente dita, dessas obras, o paisagismo concebido por Roberto Burle Marx as completam, provocando um fascínio ainda maior pelo local.